tag:blogger.com,1999:blog-82783683990858226032024-03-13T15:31:19.014-03:00O Silêncio de MandyMandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-74449623743912199522011-10-11T10:11:00.000-03:002011-10-11T10:12:15.321-03:00VazioQuando acordei, percebi que algo incrível havia acontecido, e não era no bom sentido. A claridade me cegava e primeiramente não consegui abrir direito os olhos. Entretanto, a surpresa era tanta que era impossível se preocupar mais com a iluminação do que com o que era tudo aquilo. Eu estava em um ambiente inteiramente branco, mortalmente silencioso e terrivelmente vazio. Olhei ao meu redor, em busca de alguma explicação. Nada. Aliás, aquele lugar poderia ser definido como o “nada”. <br />- Olá? – Gritei inutilmente, ouvindo minhas palavras ecoando pelo espaço.<br /> Levantei-me tendo a sensação de que pisava no ar e tentei dar alguns passos, com receio de que acontecesse algo ainda mais surpreendente. Depois de alguns minutos andando pelo infinito, tudo estava igual. Branco, vazio, silencioso. A realidade começou a vir à tona, e meu desespero cresceu. Eu estava sozinho. Sozinho. Procurei me lembrar do que havia acontecido no dia anterior, mas havia um grande abismo em minha memória, exceto pela vaga lembrança de uma discussão e uma imensa tristeza. Transtornado, corri tentando achar uma saída, agitando estupidamente o ar como se um botão invisível fosse me tirar de lá. Lágrimas escorriam pelo meu rosto e queria inexplicavelmente reencontrar minha mãe. Caí no chão, fraco. Fraqueza era tudo o que eu sentia. Nem fome, sede, frio ou calor me perturbavam.<br />De repente, ouvi uma voz feminina distante e chorosa. <br />- Doutor, por favor! Não desligue os aparelhos ainda! Ele pode acordar do coma! Por favor, não faça isso. – Ela estava desesperada.<br />- Senhora, fizemos de tudo, mas infelizmente seu filho está nesse estado há muitos meses e lamento dizer que não irá acordar mais.<br />- Não, por favor! – A mulher berrava. – Ah, se não tivesse brigado com ele e o feito sair de casa...<br />Era minha mãe. Coma? Não lembrava de nada. Tudo o que eu sabia era que precisava sair dali. Precisava ver minha mãe e lhe falar que eu a amava e queria ir para casa. Fechei os olhos com força, pensando naquilo. Precisava sair dali... Precisava...<br />A claridade me cegava e primeiramente não consegui abrir direito os olhos. Mas dessa vez, mamãe estava em minha frente, sentada na cama do hospital. Seu rosto estava inchado e seus cabelos, desarranjados. Ignorando qualquer dor ou fraqueza, abracei-a fortemente.<br />- Eu te amo, mãe. Você não tem culpa de nada. – Sussurrei, também chorando. E com um soluço, completei: - Vamos para casa.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-33463352463574759232011-04-28T08:57:00.003-03:002011-04-28T12:36:31.937-03:00A Terrível Culpa AntissocialÉ...<br />Mais um dia em casa, mais um dia evitando as pessoas.<br />E analisando mais uma vez os dois lados dessa situação, talvez eu só me sinta culpada por estar perdendo matéria.<br />Irá a minha aversão aos seres humanos me levar a um caminho bem sucedido profissionalmente? Talvez não.<br /><br />Eu fico refletindo sobre coisas assim simplesmente porque me sinto mal pela ausência às aulas, negando o conhecimento que me é oferecido.<br /><br />Mas ao final de tudo, sinceramente... O que me consola é que lá eu teria mais de quarenta macacos gritando ao meu pé do ouvido. Aqui, pelo menos, tenho o conforto do meu silêncio solitário, onde a única coisa que faz barulho são os meus pensamenos culpados, enquanto eu teoricamente me esforço para abrir o caderno e tentar aprender por mim mesma.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-22265298503595095902011-04-03T17:04:00.003-03:002011-04-03T22:31:29.779-03:00A Contradição e seus DesabafosVocê não sabe o que é ficar deitada na cama olhando pro teto, esperando a vida passar. Sentir de cinco em cinco minutos aquela sensação de aperto no peito, que logo sobe para o rosto e se transforma em lágrimas que transbordam sem pedir licença. Não querer que o amanhã chegue, e assim temendo que o hoje prossiga. Querer fechar os olhos e não acordar nunca mais, com um medo maior ainda morte. Viver isso praticamente todos os dias, torcendo secretamente para que tudo vire o nada, para que o tempo não ande de jeito nenhum, mas que ande depressa, até a hora do fim. <br />Você não sabe.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-74289345566867626772010-12-07T23:38:00.000-02:002010-12-07T23:39:23.144-02:00Ganância de Cada DiaDevastação. Essa é a melhor palavra para resumir o que o meio-ambiente brasiliense está vivenciando no momento. Sejam muito bem-vindos ao mais novo bairro de Brasília: o Setor Noroeste!<br /> A novidade é considerada como “menina dos olhos de Brasília”, e ainda garante consertar “todo o planejamento errado” da cidade, seguindo as normas internacionais de responsabilidade sócio-ambiental. Isso é o que dizem os especialistas e autoridades da capital federal. Ironicamente, quatro de cinqüenta e oito hectares de zonas intangíveis (não poderiam ser alteradas) já foram ilegalmente devastados.<br /> A construção do Noroeste prejudicará o lençol freático que existe sob aquela parte do solo do cerrado, além de sobrecarregar as estações de tratamento de esgoto, que têm como principal ponto de desemboque o Lago Paranoá. Ou seja, além de destruição vegetal, a água que limpa a nossa cidade também ficará comprometida.<br /> Como se já não bastasse tanto atrevimento, o novo bairro visa acabar com as pequenas tribos indígenas que habitam os arredores do chamado Santuário dos Pajés – que logo será assolado. É tanta a pressa para uma Brasília melhor que índios já tiveram suas casas queimadas e foram perseguidos com ameaças de morte – pelos próprios funcionários de construção.<br /> Como é obviamente destacado nos parágrafos acima, caro leitor, superficialmente, esse estupro ambiental tem causado esperanças para a classe alta de Brasília. A matança dos nossos bens naturais é acobertada todos os dias pelo glamour, dinheiro e pela ganância.<br /> Então, em meio a tudo isso, surge uma pequena dúvida; quem pagará o pato depois: a plebe ou os peixes grandes? <br /> O fato é: para sofrer as conseqüências, todo mundo vai ter que entrar na dança. Você. Eles. Nós.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-88875628948494724402010-09-24T12:35:00.002-03:002010-09-30T19:21:27.560-03:00Educação Gera EducaçãoEsperança é o que não falta quando se fala em melhorar a educação no Brasil, principalmente nessa época de eleições. Propaganda atrás da outra, ouvimos promessas e promessas, às vezes vazias, às vezes verdadeiras. Mas será que um dia a precariedade educacional brasileira irá mudar? <br />A boa educação começa em casa. Pais preparados educam seus filhos da maneira adequada na visão deles, e bons filhos mostram aos outros o reflexo disso. Pelo menos, era para ser assim. Hoje em dia pais irresponsáveis só colocam uma criança no mundo por colocar, sem ao menos perceber que ela está realmente lá.<br />O pouco de educação em casa não é o suficiente; infelizmente, não basta se um mínimo de gente tentar mudar o mundo se o próprio é governado por aqueles que não ligam para esse tipo de coisa – salvam-se exceções. O que não dá para entender é porque quase nada foi feito até agora – no Brasil, particularmente. Faltam professores em escolas públicas, faltam escolas! Não adianta acabar com a criminalidade se essas pessoas que cometem os crimes não forem educadas! Segundo a constituição, toda criança e adolescente têm direito à educação. E onde foi parar esse direito?<br />É claro que muitos países lá fora estão em condições muito mais precárias. Mas não olhemos para o outro, e sim para nós mesmos. Ainda dá pra melhorar e muito a educação de nossas crianças.<br />Na verdade, esse problema já está bem melhor. Nos dias atuais muito mais jovens vão à escola, o que é satisfatório. Acontece que, na proporção em que as coisas melhoram, a responsabilidade cresce. Só nos resta alguém para tomar conta dessa responsabilidade.<br />Futuramente, esperam-se mais campanhas e projetos sobre o assunto, além da construção de estruturas educacionais. Mas o futuro é feito do agora, e o agora precisa ser plantado com sabedoria. Se sim, daqui alguns anos colheremos os melhores frutos possíveis.<br /><br />Amanda Callafange TufenkjianMandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-71052743262547869512010-06-12T20:22:00.003-03:002010-06-12T21:23:00.762-03:00Hoje é dia 12 de junho, dia dos namorados. Parce sina, mas incrivelmente, justamente nesse dia, posso dizer que estou completamente sozinha. Mais do que já estive nos outros dias.<br />Coincidentemente, nesse dia de depressão (quase me afundei), decidi ver Mary and Max. A animação conta a história de uma criança e um senhor de 45 anos que moram em países diferentes, e começam a se corresponder por cartas. É um filme extremamente deprimente. Coloca na superfície como o mundo é cinza.<br />Entretanto, depois de me afogar em lágrimas - não é TPM - eu me senti um pouco melhor. O filme terminou e eu continuei mórbida, mas talvez seja uma morbidez melhor do que a de antes. Sei que isso vai durar uns 30 minutos, mas eu fico pensando que REALMENTE foi coincidência estar num dia horrível e simplesmente ter a ideia de assistir esse filme. Foi uma boa ideia. Ele me ensinou coisas, apesar de eu não saber explicar nenhuma delas.<br />Mas eu continuo fugindo. Parece que o tempo passa e eu não faço nada. É bom estar escrevendo assim - M and M me inspirou -, mas penso se não devia estar mais preocupada com o que eu vou ser amanhã. Porque simplesmente nesse momento estou mais perdida do que uma alga morta no mar.<br />Uma frase que ficou gravada na minha cabeça, e está até agora, mesmo depois de eu ter desligado a TV, é a seguinte: "Deus escolhe nossa família, mas que bom que podemos escolher nossos amigos." <br />Isso é verdade, apesar de não vir ao caso.<br />Mas aí vem a pergunta: será que foi Deus que escolheu que eu estivesse sozinha nesse dia ou fui eu? <br />Claro que sei a resposta.<br /><br />Mas curtir a depressão é bom, sabe. Aliás, é por causa disse que estou escrevendo. Eu já disse isso.<br /><br />Sinto como se meu interior tivesse azul. Nenhum sentimento vem a tona com muita intensidade nesse momento.<br />Mas enfim, Deus, eu ou qualquer um no planeta Terra: seria bom ter alguém aqui do meu lado agora. Seja namorada, namorado, amigo, irmã, mãe, pai, tio, cachorro, gato, pedra, árvore.<br />Talvez tenha. Talvez eu não esteja sabendo aproveitar isso.<br />Talvez eu esteja pedindo demais.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-27409150785093226602010-02-27T23:51:00.001-03:002010-02-27T23:51:49.263-03:00UntitledUma noite<br />Você vai virar para mim e dizer<br />“Tudo o que eu senti<br />Não foi por te odiar<br />Nem por te amar<br /><br />Tudo o que eu senti<br />Foi para matar você.”Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-91434133531481411122009-08-06T15:34:00.001-03:002009-08-06T15:54:56.451-03:00ChaosNo mundo de hoje, violência é algo que se vê todo dia. Não só violência física; há também a violência verbal, moral e espiritual. Isso está se tornando cada vez mais comum às pessoas. Nossa mente já se adaptou aos problemas do dia-a-dia.<br />Mas será que o homem está se tornando um ser tão indigno? Desde quando a violência resolve alguma coisa? Ignorância.<br />O mais intrigante é que as pessoas aceitam isso. Aceitam ser rebaixadas pelas outras, aceitam fazer parte de um ciclo de constrangimento. O que se passa pela cabeça de uma pessoa quando ela pensa em descontar seus problemas em coisas que não têm haver com o seu caos pessoal? Medo? Inveja? Ódio? Garantia de que ela não é a única a sofrer?<br />Até os pobres animais entram nessa dança mortal. Seres vivos que vivem em seus próprios “mundos”, próprios espaços. Acabam por satisfazer a necessidade e, absurdamente, a vaidade do homem. <br />E então nos perguntamos: por que os problemas mundiais não têm fim?<br />Ora, não será porque nós mesmos, seres humanos, que somos o problema?Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-51446623947586992882009-02-03T11:55:00.004-02:002009-05-17T09:51:43.859-03:00O Poço da Escuridão<span style="font-family:courier new;">O céu azul<br />Se transformou em trevas.<br />O chão em que eu pisava<br />De repente se apagou.<br /><br />Tudo o que eu guardava<br />Se explodiu em palavras<br />O sangue jorrou dos meus olhos,<br />Enquanto tudo fundiu-se em um borrão.<br /><br />Minha consciência morreu.<br />Minha sanidade fugiu.<br />E antes de afundar na escuridão,<br />Tentei alcançar a tua mão;<br />Em vão.</span><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">Amanda Callafange.</span>Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-30988971923674192762008-07-29T13:05:00.000-03:002008-07-29T13:06:17.294-03:00Havia um psicopata.<br />Esse psicopata sempre escolhia e maltratava a mais enjoada criança.<br />Todo final de tarde ia no parque,<br />pegava um pirralho e começava sua matança.<br /><br />Fim.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-5752346125535974182008-06-15T16:13:00.002-03:002008-06-15T16:22:40.004-03:00Morte LentaSe eu pudesses<br />Simplesmente gelar o meu coração<br />Eu já o teria feito<br />Mas eu não posso.<br /><br />Corpo que arde em chamas<br />Mente que se dispersa<br />Gritos que ecoam<br />Na escuridão da minha alma.<br /><br />Se eu pudesses<br />Simplesmente explodir em mil fragmentos<br />Eu já o teria feito<br />Mas eu não posso...<br /><br />A melodia que entra em meus ouvidos<br />Se torna um ruído<br />Enquanto eu durmo<br />Para sempre.<br /><br />___<br /><br /><br />Cleber<br />Eu sei que você provavelmente não lerá isso...<br />Mas eu estou com saudade, querido amigo...<br />Espero que esteja bem.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-40442873243380267492008-04-16T17:38:00.002-03:002008-04-16T17:47:24.728-03:00Sentimentos Falsos<span style="font-family: trebuchet ms;">O mundo está caótico</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Pessoas com um andar robótico</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">A maldição do azar</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Reina agora sobre mim</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">O que foi que eu fiz</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Para o Senhor do Mal me deixar assim?</span><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Parece que eu não encaixo com ninguém</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Vejo sentimentos falsos</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Em corpos dormindo</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Parece que as máscaras estão ruindo.</span><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Eu quero ficar sozinha</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Ahh, me deixem em paz</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Sombras que o meu coração faz.</span><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Ah, o vento</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Vento que sopra a minha face pálida </span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Que tem um lado escuro</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Que maltrata crianças e destrói o muro</span><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Façam silêncio, por favor...</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Observo essas pessoas com horror</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Horror de quem tem sentimentos falsos</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Falsidade. Isso vem aos montes.</span>Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-67437072573743972252008-03-22T15:32:00.002-03:002009-05-17T09:56:40.988-03:00<span style="font-family:courier new;">O cheiro de sangue podre era fétido. Ele tinha uma faca em uma mão e uma cabeça em outra. Tentava andar, mas eram tantos cadáveres que era possível se perder ali.<br />Ele não ligava. Não ligava para mais nada. Não ligava em matar. Ele perdera todos os sentidos.<br />Jogou a cabeça para longe, e com a própria faca foi serrando lentamente seu pescoço... Lentamente... Foi perdendo suas forças e não conseguiu terminar de cortar. Caiu no chão e demorou a morrer.<br />Agora era só mais um cadáver em decomposição.<br />Sorte dos corvos.</span>Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-42931821109308156922008-03-12T20:21:00.000-03:002008-03-12T20:23:36.321-03:00<span style="font-family:courier new;">Eu encarava aquele olhar mórbido enquanto respirava meus últimos segundos no mundo.<br />Seus lábios se abriam em um sorriso malicioso, e o pude ouvir sussurrar uma canção sinistra por entre os dentes. Aquele ritmo me embalou até o último suspiro. Depois caí em seus braços e me deliciei com o sono eterno.<br />Ahh, enfim paz.</span>Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-12389577035644187982008-02-28T18:53:00.002-03:002008-02-28T18:59:28.835-03:00Teatro dos Vampiros<strong>Teatro dos Vampiros<br /></strong><br />Cena 1<br /><br /><em>(O local é num jardim no grande castelo; é noite.)<br /></em><br /><strong>Ana: </strong>Alguém pode me explicar por que nós estamos aqui mesmo?<br /><strong>João:</strong> <em>( Abaixa o binóculo)</em> Não passo mais uma noite sem saber quem ou o quê mora nesse castelo. <em>( Coloca o binóculo de novo)<br /></em><strong>Carlos:</strong> Hum... Que tal a gente entrar no castelo?<br /><em>(Ana e Carlos em uníssono)</em> entrar?<br /><strong>Carlos:</strong> É, já que o João está tããão curioso...<br /><br />Cena 2<br /><br /><em>(João, Carlos e Ana na porta do castelo. Ana pega na enorme maçaneta em forma de uma criatura diabólica e a gira. A porta abre)<br /></em><strong>João:</strong> Ué... Está aberta! Como se alguém já nos esperasse!<br /><em>(O grupo entra, a sala é iluminada com velas por todo lugar. Objetos de tortura se localizavam em alguns pontos da sala.)<br /></em><strong>Ana:</strong> Nossa que sinistro né, pessoal? <em>(silêncio)</em> Pessoal?<br /><em>(Ana olha para trás e não vê ninguém. Enquanto isso aparece um vampiro atrás dela, Morbidus.)<br /></em><strong>Morbidus:</strong> Bu.<br /><em>(Ana congela. Alguns segundos depois desvira para sua posição inicial)<br /></em><strong>Morbidus:</strong> <em>(Pigarro)</em> O que a trás aqui, mocinha?<br /><strong>Ana:</strong> <em>(falando rápido)</em> Desculpa a invasão, não vou fazer de novo, foi sem querer, por favor não me mate.<br /><strong>Morbidus</strong>: Bah... <em>(silêncio)</em> Credo que desespero. <em>(silêncio de novo)<br /></em><br />Cena 3<br /><br />(<em>Aparece outro vampiro na sala, Sonorus)</em><br /><strong>Sonorus:</strong> Morbidus, foi você que comeu aquela salsicha em conserva e tomou o meu toddynho? <em>( Sonorus pára, encara Ana)</em> Oba, comida! Há quanto tempo eu não vejo carne de qualidade assim! <em>(Sonorus prepara para atacar; Mórbidus bate em sua cabeça)<br /></em><strong>Morbidus:</strong> Não mané. Essa menina é minha. Vamos nos casar.<br /><strong>Ana e Sonorus:</strong> C - Casar?<br /><strong>Morbidus:</strong> Sim. É hora de alguém colocar ordem nessa casa, esse lugar está fedendo a gente morta.<br /><strong>Sonorus:</strong> <em>(faz um choro fingido)</em> Ah, eu quero comer algo que preste!<br /><strong>Morbidus:</strong> Ah é, lembrei. Pode ficar com aqueles dois meninos que estão lá na masmorra. <em>(Sonorus grita um “OBA!” e sai de cena)<br /></em><strong>Ana: </strong>Não, eles são meus amigos!<br /><strong>Morbidus:</strong> Querida, não me irrite. Você não precisará mais deles, já tem a mim. Agora vamos ao que interessa. <em>(Morbidus segura a cabeça de Ana e afasta cuidadosamente seu cabelo e “morde” seu pescoço; Ana se entrega totalmente em seus braços.)<br /></em><br /><strong>A cortina fecha.<br /></strong>Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-88350889210270934382008-01-14T15:25:00.000-02:002008-01-14T23:19:15.948-02:00O Baile de MáscarasEla daria tudo por ele. Até a própria vida.<br />Ele não ligava. Ignorava sem sentir remorsos.<br /><br />A época era antiga, quando as mulheres usavam belos vestidos compridos, e os homens trajes exuberantes.<br />Naquela noite, o baile era de máscaras. Bebidas, quitutes e valsas. Ele estava lá, com mulheres ao seu redor, e ela se encontrava sempre sozinha, observando aquele homem, que a encantava até a alma.<br />Por ser tão popular, vários homens o odiavam muito, a ponto de fazerem qualquer coisa.<br />Hora da dança. Máscaram dançavam. Com vocntade de dançar, o rapaz estendeu a mão para uma moça. Usava uma máscara preta e branca, escondendo sua face. A mulher usava uma singela máscara branca, revelando apenas seus olhos azuis.<br />Dançaram a noite toda, mas não no salão, no terraço do lugar. O céu estava estrelado, e a lua era cheia. A mágica dança terminou com um beijo. Ele estava apaixonado.<br />A porta do terraço se abriu com uma batida. Um moço com uma máscara roxa entrou , estendendo uma arma. Atirou em seguida.<br />Ele, o belo homem, fechou os olhos esperando o tiro. Passados alguns milésimos, um vulto entrou na sua frente, e recebeu a bala. Caiu no chão, sem demonstrar expressões. Ele, assustado, viu a mulher desfalecida, e caiu num chão que parecia estar desabando. Tirou sua máscara. Era ela, que tanto tinha sido desprezada pelo homem que amava. Começou desesperadamente a chorar pelo corpo, e ela, em seus últimos suspiros, disse:<br />-Por você, meu amor, eu deixei até minha própria vida.<br /><br /><br />Por Amanda Callafange.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8278368399085822603.post-86189637082472044232008-01-03T13:47:00.000-02:002008-01-03T13:49:28.380-02:00De minha autoria.O mundo é um lixo.<br />Pessoas fúteis,<br />Pessoas inúteis.<br />Simplesmente<br />humanos.Mandyhttp://www.blogger.com/profile/00511064338793084125noreply@blogger.com1