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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O Baile de Máscaras

Ela daria tudo por ele. Até a própria vida.
Ele não ligava. Ignorava sem sentir remorsos.

A época era antiga, quando as mulheres usavam belos vestidos compridos, e os homens trajes exuberantes.
Naquela noite, o baile era de máscaras. Bebidas, quitutes e valsas. Ele estava lá, com mulheres ao seu redor, e ela se encontrava sempre sozinha, observando aquele homem, que a encantava até a alma.
Por ser tão popular, vários homens o odiavam muito, a ponto de fazerem qualquer coisa.
Hora da dança. Máscaram dançavam. Com vocntade de dançar, o rapaz estendeu a mão para uma moça. Usava uma máscara preta e branca, escondendo sua face. A mulher usava uma singela máscara branca, revelando apenas seus olhos azuis.
Dançaram a noite toda, mas não no salão, no terraço do lugar. O céu estava estrelado, e a lua era cheia. A mágica dança terminou com um beijo. Ele estava apaixonado.
A porta do terraço se abriu com uma batida. Um moço com uma máscara roxa entrou , estendendo uma arma. Atirou em seguida.
Ele, o belo homem, fechou os olhos esperando o tiro. Passados alguns milésimos, um vulto entrou na sua frente, e recebeu a bala. Caiu no chão, sem demonstrar expressões. Ele, assustado, viu a mulher desfalecida, e caiu num chão que parecia estar desabando. Tirou sua máscara. Era ela, que tanto tinha sido desprezada pelo homem que amava. Começou desesperadamente a chorar pelo corpo, e ela, em seus últimos suspiros, disse:
-Por você, meu amor, eu deixei até minha própria vida.


Por Amanda Callafange.