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terça-feira, 29 de julho de 2008

Havia um psicopata.
Esse psicopata sempre escolhia e maltratava a mais enjoada criança.
Todo final de tarde ia no parque,
pegava um pirralho e começava sua matança.

Fim.

domingo, 15 de junho de 2008

Morte Lenta

Se eu pudesses
Simplesmente gelar o meu coração
Eu já o teria feito
Mas eu não posso.

Corpo que arde em chamas
Mente que se dispersa
Gritos que ecoam
Na escuridão da minha alma.

Se eu pudesses
Simplesmente explodir em mil fragmentos
Eu já o teria feito
Mas eu não posso...

A melodia que entra em meus ouvidos
Se torna um ruído
Enquanto eu durmo
Para sempre.

___


Cleber
Eu sei que você provavelmente não lerá isso...
Mas eu estou com saudade, querido amigo...
Espero que esteja bem.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sentimentos Falsos

O mundo está caótico
Pessoas com um andar robótico
A maldição do azar
Reina agora sobre mim
O que foi que eu fiz
Para o Senhor do Mal me deixar assim?

Parece que eu não encaixo com ninguém
Vejo sentimentos falsos
Em corpos dormindo
Parece que as máscaras estão ruindo.

Eu quero ficar sozinha
Ahh, me deixem em paz
Sombras que o meu coração faz.

Ah, o vento
Vento que sopra a minha face pálida
Que tem um lado escuro
Que maltrata crianças e destrói o muro

Façam silêncio, por favor...
Observo essas pessoas com horror
Horror de quem tem sentimentos falsos
Falsidade. Isso vem aos montes.

sábado, 22 de março de 2008

O cheiro de sangue podre era fétido. Ele tinha uma faca em uma mão e uma cabeça em outra. Tentava andar, mas eram tantos cadáveres que era possível se perder ali.
Ele não ligava. Não ligava para mais nada. Não ligava em matar. Ele perdera todos os sentidos.
Jogou a cabeça para longe, e com a própria faca foi serrando lentamente seu pescoço... Lentamente... Foi perdendo suas forças e não conseguiu terminar de cortar. Caiu no chão e demorou a morrer.
Agora era só mais um cadáver em decomposição.
Sorte dos corvos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Eu encarava aquele olhar mórbido enquanto respirava meus últimos segundos no mundo.
Seus lábios se abriam em um sorriso malicioso, e o pude ouvir sussurrar uma canção sinistra por entre os dentes. Aquele ritmo me embalou até o último suspiro. Depois caí em seus braços e me deliciei com o sono eterno.
Ahh, enfim paz.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Teatro dos Vampiros

Teatro dos Vampiros

Cena 1

(O local é num jardim no grande castelo; é noite.)

Ana: Alguém pode me explicar por que nós estamos aqui mesmo?
João: ( Abaixa o binóculo) Não passo mais uma noite sem saber quem ou o quê mora nesse castelo. ( Coloca o binóculo de novo)
Carlos: Hum... Que tal a gente entrar no castelo?
(Ana e Carlos em uníssono) entrar?
Carlos: É, já que o João está tããão curioso...

Cena 2

(João, Carlos e Ana na porta do castelo. Ana pega na enorme maçaneta em forma de uma criatura diabólica e a gira. A porta abre)
João: Ué... Está aberta! Como se alguém já nos esperasse!
(O grupo entra, a sala é iluminada com velas por todo lugar. Objetos de tortura se localizavam em alguns pontos da sala.)
Ana: Nossa que sinistro né, pessoal? (silêncio) Pessoal?
(Ana olha para trás e não vê ninguém. Enquanto isso aparece um vampiro atrás dela, Morbidus.)
Morbidus: Bu.
(Ana congela. Alguns segundos depois desvira para sua posição inicial)
Morbidus: (Pigarro) O que a trás aqui, mocinha?
Ana: (falando rápido) Desculpa a invasão, não vou fazer de novo, foi sem querer, por favor não me mate.
Morbidus: Bah... (silêncio) Credo que desespero. (silêncio de novo)

Cena 3

(Aparece outro vampiro na sala, Sonorus)
Sonorus: Morbidus, foi você que comeu aquela salsicha em conserva e tomou o meu toddynho? ( Sonorus pára, encara Ana) Oba, comida! Há quanto tempo eu não vejo carne de qualidade assim! (Sonorus prepara para atacar; Mórbidus bate em sua cabeça)
Morbidus: Não mané. Essa menina é minha. Vamos nos casar.
Ana e Sonorus: C - Casar?
Morbidus: Sim. É hora de alguém colocar ordem nessa casa, esse lugar está fedendo a gente morta.
Sonorus: (faz um choro fingido) Ah, eu quero comer algo que preste!
Morbidus: Ah é, lembrei. Pode ficar com aqueles dois meninos que estão lá na masmorra. (Sonorus grita um “OBA!” e sai de cena)
Ana: Não, eles são meus amigos!
Morbidus: Querida, não me irrite. Você não precisará mais deles, já tem a mim. Agora vamos ao que interessa. (Morbidus segura a cabeça de Ana e afasta cuidadosamente seu cabelo e “morde” seu pescoço; Ana se entrega totalmente em seus braços.)

A cortina fecha.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O Baile de Máscaras

Ela daria tudo por ele. Até a própria vida.
Ele não ligava. Ignorava sem sentir remorsos.

A época era antiga, quando as mulheres usavam belos vestidos compridos, e os homens trajes exuberantes.
Naquela noite, o baile era de máscaras. Bebidas, quitutes e valsas. Ele estava lá, com mulheres ao seu redor, e ela se encontrava sempre sozinha, observando aquele homem, que a encantava até a alma.
Por ser tão popular, vários homens o odiavam muito, a ponto de fazerem qualquer coisa.
Hora da dança. Máscaram dançavam. Com vocntade de dançar, o rapaz estendeu a mão para uma moça. Usava uma máscara preta e branca, escondendo sua face. A mulher usava uma singela máscara branca, revelando apenas seus olhos azuis.
Dançaram a noite toda, mas não no salão, no terraço do lugar. O céu estava estrelado, e a lua era cheia. A mágica dança terminou com um beijo. Ele estava apaixonado.
A porta do terraço se abriu com uma batida. Um moço com uma máscara roxa entrou , estendendo uma arma. Atirou em seguida.
Ele, o belo homem, fechou os olhos esperando o tiro. Passados alguns milésimos, um vulto entrou na sua frente, e recebeu a bala. Caiu no chão, sem demonstrar expressões. Ele, assustado, viu a mulher desfalecida, e caiu num chão que parecia estar desabando. Tirou sua máscara. Era ela, que tanto tinha sido desprezada pelo homem que amava. Começou desesperadamente a chorar pelo corpo, e ela, em seus últimos suspiros, disse:
-Por você, meu amor, eu deixei até minha própria vida.


Por Amanda Callafange.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

De minha autoria.

O mundo é um lixo.
Pessoas fúteis,
Pessoas inúteis.
Simplesmente
humanos.