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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ganância de Cada Dia

Devastação. Essa é a melhor palavra para resumir o que o meio-ambiente brasiliense está vivenciando no momento. Sejam muito bem-vindos ao mais novo bairro de Brasília: o Setor Noroeste!
A novidade é considerada como “menina dos olhos de Brasília”, e ainda garante consertar “todo o planejamento errado” da cidade, seguindo as normas internacionais de responsabilidade sócio-ambiental. Isso é o que dizem os especialistas e autoridades da capital federal. Ironicamente, quatro de cinqüenta e oito hectares de zonas intangíveis (não poderiam ser alteradas) já foram ilegalmente devastados.
A construção do Noroeste prejudicará o lençol freático que existe sob aquela parte do solo do cerrado, além de sobrecarregar as estações de tratamento de esgoto, que têm como principal ponto de desemboque o Lago Paranoá. Ou seja, além de destruição vegetal, a água que limpa a nossa cidade também ficará comprometida.
Como se já não bastasse tanto atrevimento, o novo bairro visa acabar com as pequenas tribos indígenas que habitam os arredores do chamado Santuário dos Pajés – que logo será assolado. É tanta a pressa para uma Brasília melhor que índios já tiveram suas casas queimadas e foram perseguidos com ameaças de morte – pelos próprios funcionários de construção.
Como é obviamente destacado nos parágrafos acima, caro leitor, superficialmente, esse estupro ambiental tem causado esperanças para a classe alta de Brasília. A matança dos nossos bens naturais é acobertada todos os dias pelo glamour, dinheiro e pela ganância.
Então, em meio a tudo isso, surge uma pequena dúvida; quem pagará o pato depois: a plebe ou os peixes grandes?
O fato é: para sofrer as conseqüências, todo mundo vai ter que entrar na dança. Você. Eles. Nós.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Educação Gera Educação

Esperança é o que não falta quando se fala em melhorar a educação no Brasil, principalmente nessa época de eleições. Propaganda atrás da outra, ouvimos promessas e promessas, às vezes vazias, às vezes verdadeiras. Mas será que um dia a precariedade educacional brasileira irá mudar?
A boa educação começa em casa. Pais preparados educam seus filhos da maneira adequada na visão deles, e bons filhos mostram aos outros o reflexo disso. Pelo menos, era para ser assim. Hoje em dia pais irresponsáveis só colocam uma criança no mundo por colocar, sem ao menos perceber que ela está realmente lá.
O pouco de educação em casa não é o suficiente; infelizmente, não basta se um mínimo de gente tentar mudar o mundo se o próprio é governado por aqueles que não ligam para esse tipo de coisa – salvam-se exceções. O que não dá para entender é porque quase nada foi feito até agora – no Brasil, particularmente. Faltam professores em escolas públicas, faltam escolas! Não adianta acabar com a criminalidade se essas pessoas que cometem os crimes não forem educadas! Segundo a constituição, toda criança e adolescente têm direito à educação. E onde foi parar esse direito?
É claro que muitos países lá fora estão em condições muito mais precárias. Mas não olhemos para o outro, e sim para nós mesmos. Ainda dá pra melhorar e muito a educação de nossas crianças.
Na verdade, esse problema já está bem melhor. Nos dias atuais muito mais jovens vão à escola, o que é satisfatório. Acontece que, na proporção em que as coisas melhoram, a responsabilidade cresce. Só nos resta alguém para tomar conta dessa responsabilidade.
Futuramente, esperam-se mais campanhas e projetos sobre o assunto, além da construção de estruturas educacionais. Mas o futuro é feito do agora, e o agora precisa ser plantado com sabedoria. Se sim, daqui alguns anos colheremos os melhores frutos possíveis.

Amanda Callafange Tufenkjian

sábado, 12 de junho de 2010

Hoje é dia 12 de junho, dia dos namorados. Parce sina, mas incrivelmente, justamente nesse dia, posso dizer que estou completamente sozinha. Mais do que já estive nos outros dias.
Coincidentemente, nesse dia de depressão (quase me afundei), decidi ver Mary and Max. A animação conta a história de uma criança e um senhor de 45 anos que moram em países diferentes, e começam a se corresponder por cartas. É um filme extremamente deprimente. Coloca na superfície como o mundo é cinza.
Entretanto, depois de me afogar em lágrimas - não é TPM - eu me senti um pouco melhor. O filme terminou e eu continuei mórbida, mas talvez seja uma morbidez melhor do que a de antes. Sei que isso vai durar uns 30 minutos, mas eu fico pensando que REALMENTE foi coincidência estar num dia horrível e simplesmente ter a ideia de assistir esse filme. Foi uma boa ideia. Ele me ensinou coisas, apesar de eu não saber explicar nenhuma delas.
Mas eu continuo fugindo. Parece que o tempo passa e eu não faço nada. É bom estar escrevendo assim - M and M me inspirou -, mas penso se não devia estar mais preocupada com o que eu vou ser amanhã. Porque simplesmente nesse momento estou mais perdida do que uma alga morta no mar.
Uma frase que ficou gravada na minha cabeça, e está até agora, mesmo depois de eu ter desligado a TV, é a seguinte: "Deus escolhe nossa família, mas que bom que podemos escolher nossos amigos."
Isso é verdade, apesar de não vir ao caso.
Mas aí vem a pergunta: será que foi Deus que escolheu que eu estivesse sozinha nesse dia ou fui eu?
Claro que sei a resposta.

Mas curtir a depressão é bom, sabe. Aliás, é por causa disse que estou escrevendo. Eu já disse isso.

Sinto como se meu interior tivesse azul. Nenhum sentimento vem a tona com muita intensidade nesse momento.
Mas enfim, Deus, eu ou qualquer um no planeta Terra: seria bom ter alguém aqui do meu lado agora. Seja namorada, namorado, amigo, irmã, mãe, pai, tio, cachorro, gato, pedra, árvore.
Talvez tenha. Talvez eu não esteja sabendo aproveitar isso.
Talvez eu esteja pedindo demais.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Untitled

Uma noite
Você vai virar para mim e dizer
“Tudo o que eu senti
Não foi por te odiar
Nem por te amar

Tudo o que eu senti
Foi para matar você.”